domingo, 26 de setembro de 2010

Lugares da Sociabilidade

Lugares da Sociabilidade. I Seminário dos Grupos de Pesquisa em Cibercidades (GPC) e
em Interações, Tecnologias Digitais e Sociedade (GITS)
Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas – UFBA

Palestra de abertura (Keynote Speaker). Prof. Dr. Vinicius Neto (UFF) – “Prática, Comunicação e Espaço. Uma reflexão sobre a materialidade das estruturas sociais”.

Coordenação – André Lemos (GPC) e José Carlos Ribeiro (GITS).

Objetivo: promover um espaço de discussão sobre os diversos temas relacionados às pesquisas efetuadas pelos discentes da linha cibercultura do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Culturas Contemporâneas da UFBA, vinculados ao Grupo de Pesquisa em Cibercidades – GPC e ao Grupo de Pesquisa em Interações, Tecnologias Digitais e Sociedade – GITS. Os temas a serem abordados agrupam-se em mesas temáticas sobre: Cartografia colaborativa; Game Studies; Dispositivos Móveis e Redes Sociais; Jornalismo Móvel e Mídia Locativa; Interação e Redes Sociais; e Dispositivos Móveis e Jornalismo Digital.

Vejam programa e detalhes no blog do GPC

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sociedade em Rede Morta: análise da banda larga 3G no Brasil

O Brasil alcançou em junho deste ano, segundo dados da Anatel, mais de 185 milhões de celulares habilitados. Estamos muito, muito próximos da densidade de um celular por habitante no país, o que poderá ocorrer até o final do ano ou início de 2011. Isto significa, em teoria, uma sociedade inteira conectada. Entretanto, na prática, quando os dados são partilhados, detalhados, analisados verificamos que a realidade é outra, apesar da potencialização que a telefonia móvel promoveu no sentido de práticas social, comunicacional, cultural e econômica.

A análise que farei aqui levará em conta as possibilidade de inclusão digital móvel que o celular poderia permitir à população dentro da perspectiva do que Castells et al (2006) denomina de "Sociedade em Rede Móvel" no livro Comunicación Móvil y Sociedad. Numa abordagem qualitativa dos dados quantitativos da Anatel tem-se o seguinte: dos 185 milhões de celulares ativos, 82,32% (152.394.841) estão na modalidade pré-pago, enquanto apenas 17,68 (32.740.133) são pós-pago.



Considerando os preços extorsivos das operadoras de telefonia do país fica claro que esses 82,32% estão fora do acesso à internet móvel, ao compartilhamento de conteúdos pela rede e outras condições através da tecnologia 3G via planos de dados. Para esse público o consumo de apenas 1 MB (megabyte de dados) custaria R$15,73 (veja imagem acima do Plano pré-pago de dados da operadora TIM, que é similar aos das demais operadoras). Para muitos cidadãos esses 15 reais significa uma recarga de crédito para duração de todo o mês para o uso de voz para falar com familiares, amigos e outras finalidades. E para os que se arriscam, por curiosidade, baixar um vídeo de 2 minutos de duração em MP4 já consume 1 MB, conforme tabela da Vivo de volumetria (abaixo) da média de consumo representado por determinadas atividades de internet móvel.


O cenário pode piorar ainda mais. Algumas operadoras, além do péssimo serviço de banda larga (mais furiosas que velozes) com buracos negros no mapa até dentro das grandes cidades, agora decidiram cobrar por hora pela Internet 3G, como a TIM, por exemplo. Portanto, é necessário rever a política de telefonia móvel do país encarando-a como um bem essencial para a cultura, educação, comunicação e economia do país. Neste sentido, numa nova Constituição, a conectividade da população deve aparecer como prioridade, como um direito universal e obrigatório com metas claras de atingir 100%.

Neste caso estamos falando de uma transição quantitativa (números de aparelhos habilitados) para uma qualitativa (acesso à banda larga mesmo, planos de dados compatíveis com a realidade e diminuição dos impostos dos portáteis para aquisição de aparelhos navegáveis tipo smartphones). Temos que fazer uma contraposição à finalidade que se estabeleceu no país em torno das operadoras que nos parece estar saindo, em termos de prática abusiva, da esfera do Código de Defesa do Consumidor para a Esfera do Código Penal Brasileiro no sentido de estorsão dos clientes. Afinal de contas, a cobrança dessas tarifas não deixa de ser também uma violência contra a população e seu direito ao acesso à internet móvel.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tecnologias móveis em debate no Seminário Internacional de Jornalismo Online

Amanhã participarei, em São Paulo, do I Seminário Internacional de Jornalismo Online, que ocorrerá na Faculdade Cásper Libero, na Avenida Paulista, das 9h às 18h00, , organizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas de Austin (EUA) e pelo Grupo de Pesquisa Tecnologia, Comunicação e Cultura de Rede do Programa de Pós-graduação da Cásper Líbero.

Estarei no painel "Desafios e oportunidades para o jornalismo nas emergentes plataformas digitais móveis" onde abordarei o tema "jornalismo em mobilidade: tecnologias móveis como plataformas de produção", que faz parte das perspectivas de minha pesquisa de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Contemporânea na Universidade Federal da Bahia - UFBA desenvolvida dentro do Grupo de Pesquisa em Cibercidades - GPC e Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online - GJOL. Apresentarei alguns casos brasileiros do uso destas tecnologias no jornalismo no processo de captura, apuração, edição e transmissão diretamente do local do acontecimento.

No mesmo painel estarão ainda Paul Brannan, editor de plataformas emergentes da BBC News, Londres (Reino Unido) e Jim Haryott, especialista em plataformas móveis da BBC de Londres, Cilene Guedes, coordenadora de mobilidade/plataformas digitais do jornal O Globo e Sandra Carvalho, diretora do Portal Exame do Grupo Abril.

As vagas para participar presencialmente foram esgotadas desde a semana passada. Mas, de qualquer forma, será transmitido ao vivo pelo portal Terra.. Abaixo a programação completa:


PROGRAMAÇÃO:


9h às 9h15: Abertura

- Dr. Dimas Künsch, coordenador da Pós-Graduação, Faculdade Cásper Líbero

- Rosental Calmon Alves, diretor, Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, Universidade do Texas em Austin

- Angela Pimenta, editora, Revista Exame; e co-diretora para o Brasil do Comitê Internacional, Online News Association (ONA), Estados Unidos

9h15 às 10h45: Painel

A notícia a partir de bases de dados que permitem ao leitor interagir com grandes volumes de informação

Moderadora: Tereza Rangel, diretora de planejamento, UOL

Jornalismo Interativo no New York Times”, apresentação especial de Andrei Scheinkman, programador de aplicativos jornalísticos, New York Times

Painelistas:

- Rubens Almeida, diretor de integração e especialista em bases de dados e georeferenciamento, iG

- Dr. Walter Lima, professor da pós-graduação em Comunicação, Fundação Cásper Líbero; coordenador da Rede JorTec da SBPjor; e pesquisador do Núcleo de Ciência Cognitiva da USP

- Pedro Valente, jornalista e programador, responsável pelo Yahoo Open Hack Day

10h45 às 11h: Coffee break

11h às 12h30: Painel

Algoritmos, robôs, curadoria, notícias geradas pelo público: novas fórmulas para o jornalismo online

Moderadora: Dra. Elizabeth Saad, professora titular e pesquisadora, ECA-USP

Jornalistas + leitores + algoritmos = meio de comunicação”, apresentação especial de Mario Tascón, diretor e fundador de LaInformacion.com e DIXIRed e ex-diretor de conteúdo de Prisacom e ElPais.com, Madri, Espanha (via videoconferência).

Painel:

- Ana Brambilla, editora de Mídias Sociais, Terra Networks

- David Butter, editor de suplementos e interatividade, G1

- Ricardo Feltrin, secretário de redação, Folha Online

12h30 às 14h: Almoço

14h às 15h30: Painel

Desafios e oportunidades para o jornalismo nas emergentes plataformas digitais móveis

Moderadora: Dra. Caru Schwingel, professora e pesquisadora, Universidade Anhembi Morumbi

A tecnologia móvel agora e no futuro”, apresentação especial de Paul Brannan, editor de plataformas emergentes, e Jim Haryott, especialista em plataformas móveis, da BBC News, Londres, Reino Unido

Painel:

- Cilene Guedes, coordenadora de mobilidade/plataformas digitais, O Globo

- Sandra Carvalho, diretora do Portal Exame

- Fernando Firmino, professor, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB); e doutorando, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

15h30 às 15h45: Coffee break

15:45 às 17h15: Painel

A evolução da narrativa jornalística na Web

Moderadora: Pedro Doria, editor de conteúdos digitais, Estadão

Ferramentas para a narrativa digital”, apresentação especial de Katie King, gerente sênior de produtos, para portais e parcerias, MSN UK, Londres, Reino Unido; e diretora da Online News Association (Estados Unidos)

Painel:

- Alberto Cairo, editor de multimídia e infografia, Editora Globo

- Daniel Jelin, editor, Veja.com

- Pedro Dias Lopes, editor-chefe de Zerohora.com e ClicRBS

- Julliana Melo, editora-assistente do JCOnline, Jornal do Comércio (Recife)

17h15 às 18h: Sessão final

Discussão sobre a formação de uma associação de jornalistas online no Brasil e a experiência da Online News Association nos Estados Unidos

Moderadora: Angela Pimenta, editora, Revista Exame; e co-diretora para o Brasil do Comitê Internacional da Online News Association (ONA), dos Estados Unidos

Painel:

- Rosental Calmon Alves, diretor, Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, Universidade do Texas em Austin

- Katie King, gerente sênior de produtos, para portais e parcerias, MSN UK, Londres, Reino Unido; integrante da diretoria da ONA e de seu comitê internacional.

- Fernando Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tecnologias móveis para produção jornalística

Os repórteres, principalmente dos jornais diários, vivem sob a pressão de ter que voltar para a redação para finalizar a matéria. Em algumas situações enquanto os fatos ainda estão se desenvolvendo e, portanto, com riscos de se perder alguma informação ou imagem fundamental para complementar o relato. Tudo isto se deve a questão da pressão do deadline. Com o avanço do desenvolvimento de tecnologias móveis digitais sofisticadas em termos de processamento e de recursos disponíveis em dispositivos como iPhone,Nokia ou notebooks passamos a ter uma estrutura, complementada por tecnologia 3G, que permite ao repórter continuar em campo. É o jornalismo em mobilidade.

Considerando essa estrutura móvel de produção e ainda as redações integradas dentro de um ambiente de convergência, potencializasse a capacidade da apuração, edição e transmissão da notícia (texto ou multimídia) diretamente do local. Neste sentido, o que se tem é um deadline contínuo com o envio de parcias da produção porque o repórter em alguns grupos de comunicação trabalham não mais para um meio específico, mas para multiplataformas. Portanto, isto vai envolver um conhecimento de várias plataformas midiáticas e uma capacidade de produzir conteúdos distintos para distribuição por esses meios diversos.
Desenha-se, assim, um novo perfil de profissional, uma forma de organização das empresas mais convergentes e uma relação mais próxima com a audiência.

Mas como aglutinar ou compatibilizar os interesses múltiplos decorrentes dessa estrutura da empresa de comunicação, dos jornalistas e da audiência???????
Essa produção multiplataforma me parece claro que favore a construção de produtos jornalísticos mais consistentes com desdobramentos de uma história por vários meios (rádio, tv, jornal, internet, celular, tablets) e de forma complementar, de maneira que o público final possa estar, como nunca, informado com um conjunto mais completo de dados.

A questão está no como proceder para a transição para esse modelo que permita que os repórteres não fiquem apenas com acúmulo de múltiplas funções sem um exercício pleno de sua capacidade de pensar, de observar, de produzir com qualidade. O simples fato de disponibilizar de tecnologias móveis e conexões sem fio não significa produção da notícia com qualidade. Mas quando isto é acompanhado de planejamento e estratégias certamente teremos a potencialização da construção da notícia em campo ou até mesmo de transmissões ao vivo oferecido pelo repórter em mobilidade que possa beneficiar a audiência.

O cenário aberto para o jornalismo móvel parece inevitável dentro das empresas jornalísticas diante das multiplataformas e da reestruturação das redações. Algumas experiências já estão em andamento. Compreender esse desenvolvimento é um ponto importante para vislumbrar os modelos, os formatos de notícias e como as rotinas produtivas são afetadas. Para refletir deixo três textos que remetem à questão do uso de tecnologias móveis no jornalismo. Um que trata sobre iPhone para captura, edição e transmissão de videos por repórteres da redação do VC Star; outro sobre como a tecnologia móvel afeta a cobertura local; e por último jornalismo móvel - uma nova tendência nas reportagens.

Abaixo um vídeo de um dos programas de edição de vídeo para iPhone ReelDirector, que pode ser utilizado em campo para a edição de reportagens para televisão ou portais.


domingo, 9 de maio de 2010

Embed no Twitter



Uma das melhores coisas da Web é o compartilhamento (de conhecimento, de dados, de aplicações). Os códigos embed para compartilhar vídeos, apresentações, fotos ou outro tipo de material tem propiciado a disseminação rápida de conteúdos por permitir a introdução destes (via códigos embed) diretamente no blog ou site. Faltava isto para o Twitter. YouTube, Flickr, Qik e outras aplicações já detêm essa possibilidade. O Twitter lançou o Blackbird Pie que faz isso simplesmente colando o endereço de URL do tweet. Com isto é possível incorporar no blog um tweet postado sem precisar salvar tela (veja imagem acima). Ou seja: temos o tweet em HTML.


RT @christofoletti: 212 blogs de pesquisadores em Comunicação = http://bit.ly/bCAu1p + 268 twitters de pesq da área = http://bit.ly/6KcG4eless than a minute ago via TweetDeck

I Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo: chamada de trabalhos

I SEMINÁRIO NACIONAL DE ENSINO DE JORNALISMO
FLORIANÓPOLIS, 26 E 27 DE AGOSTO DE 2010
CHAMADA DE TRABALHOS

A Rede PROCAD “O Ensino de Jornalismo na Era da Convergência Tecnológica – Matrizes curriculares, planos de ensino e demandas profissionais”, formada por professores da UFBA, UFSB, USP e TUIUTI e financiada pela CAPES, promove nos dias 26 e 27 de agosto de 2010 o I Seminário Nacional de Ensino do Jornalismo, na Universidade Federal de Santa Catarina. Podem submeter trabalhos pesquisadores que investigam as seguintes temáticas: ensino de jornalismo e novas tecnologias, ensino de jornalismo em tempos de convergência, projetos pedagógicos, metodologias de ensino, formatação de currículos, entre outros.

Os trabalhos, acompanhados de resumo de dez linhas em espaço 1 e cinco palavras-chave, devem ser escritos em New Times Roman, corpo 12 e espaçamento 1 e meio, com extensão máxima entre 30 e 35 mil caracteres, incluída a bibliografia. As referências completas devem vir ao final do trabalho. As citações até três linhas podem ser inseridas no corpo do trabalho. Citações acima deste limite devem ser destacadas no texto, em corpo 10, com espaçamento 1. Serão selecionados, no máximo, 32 trabalhos para apresentação no I Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo. O Seminário será a base do livro anual da Rede PROCADJOR que será lançado no final do ano de 2010. A data limite para o envio de trabalhos para seleção é 30 de Junho de 2010. O resultado da seleção será comunicado aos pesquisadores até 15 de Julho de 2010.

O Comitê Científico do I Seminário Nacional de Ensino do Jornalismo está constituído pelos membros das equipes PROCAD: Álvaro Larangeira, Adriana Amaral, Beth Saad, Claudia Quadros, Elias Machado, Francisco Karam, Graciela Natansohn, Kati Caetano, Malu Fontes, Marcos Palacios e Tattiana Teixeira. Mais informações podem ser obtidas na página do PROCAD em http://www.procadjor.cce.ufsc.br ou com os coordenadores locais Elias Machado (machadoe@cce.ufsc.br) e Tattiana Teixeira (tattianaufsc@gmail.com)

via GJOL

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mesa discutirá metamorfoses jornalísticas no INTERCOM, em Caxias



Reproduzo abaixo post do blog do Dê sobre programação da INTERCOM 2010:

"Já se encontra disponível no site da Intercom a programação do XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, que este ano se realiza em Caxias do Sul, na Serra gaúcha, de 2 a 6 de setembro, e terá como tema “Comunicação, Cultura e Juventude”.

Estarei coordenando, dia 6 de setembro, mesa na Libercom, cujo tema será Metamorfoses jornalísticas. A mesa, cujo objetivo é discutir as complexificações que se estabelecem no jornalismo no cenário atual, de profunda imersão tecnológica da sociedade, será composta por Carlos d'Andréa (UFV), Fabiana Piccinin (UNISC), Fernando Firmino da Silva (UEPB/UFBA), Nelia Del Bianco (UNB)

Os autores integram o livro Metamorfoses jornalísticas 2: a reconfiguração na forma (Edunisc, 2009), organizada por mim e por Fernando Firmino da Silva.

Nos encontraremos em Caxias do Sul."

quinta-feira, 11 de março de 2010

Edição da revista Ícone discute jornalismo no início do século XXI

Acaba de ser publicada a mais recente edição da revista Ícone, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE. O núcleo temático do número é "Jornalismo no início do século XXI". Participei com o artigo "Mobilidade convergente - Abordagem sobre a prática e os estudos do jornalismo móvel". Abaixo sumário completo com todos os artigos.

Revista Ícone
Vol. 11, No 2 (2009)

Sumário

Editorial
Jornalismo no início do século XXI
Editores da Ícone

Núcleo Temático

Claves para la reforestación de los medios
Bella Palomo

Webjornalismo Participativo, a Cauda Longa e o Movimento Pro-Am: Sinais da Des-re-territorialização no Jornalismo Digital?
Vivian de Carvalho Belochio

Mobilidade convergente: Abordagem sobre a prática e os estudos do jornalismo móvel
Fernando Firmino da Silva
O futuro do presente: os desafios da infografia jornalística
Tattiana Teixeira

Reflexões teóricas sobre a prática jornalística: três conceitos
Vinicius Neder
A reconfiguração do jornalismo na primeira década do século XXI
Demétrio de Azeredo Soster

Artigos
Epistemologia e novo habitus (o caso como conhecimento social e individual)
Jairo Ferreira

O arquivo fotográfico e o indivíduo moderno
Camila Leite Araujo, Silas de Paula

O corpo-pleno da imagem: fotografia, analogia e desejo
Paulo Carvalho

Torture Porn: estética do gozo e exercício perverso no cinema
Frederico Antonio Feitoza

As pesquisas sobre cinema nos cursos de Pós-Graduação em Comunicação do Brasil
José Bruno Lima

Perceber e ser percebido: a cultura da aparência nas músicas de João do Morro
Rúbia Ribeiro Lóssio

Rádios livres e a luta pela democratização da comunicação: o caso da Diversidade FM tendo o cotidiano como fio condutor
Fabiano Pereira Silva

Rádio comunitário como estratégia de comunicação para o desenvolvimento local
Washington Lourenço Gurgel

Do Cyberpunk ao Universo POP: a moda dos anos 1980 no universo da Cibercultura.
Neliffer Horny Salvatierra

A folksonomia do YouTube
Lúcio Siqueira Amaral Filho

A tragédia do voo 447 da Air France na Revista Época: uma leitura semiológica
Roberto José Ramos

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

iPad, Kindle, blogs e o futuro (presente) da comunicação

Nos últimos dois dias circularam na rede alguns posts e textos que valem a pena como leitura e reflexão.
  • O primeiro, "Blog e cibercultura", de André Lemos que enfoca o blog como uma esfera conversacional e dentro do contexto das três leis da cibercultura defendidas pelo autor: 1. liberação do pólo da emissão; 2. conexão aberta e planetária; 3. reconfiguração social, cultural, política. Este post fez parte de sua apresentação na Campus Party, em São Paulo;
  • Segundo, "As more phones stream video, networks are slowed", do New York Times que a partir da deixa do lançamento do iPad da Apple traz uma interessante discussão sobre a sobrecarga das redes móveis com uma demanda não-esperada de consumidores. A matéria mostra que as redes móveis tendem a ficar mais lentas com o aumento do uso de dispositivos móveis como o iPad, smartphones como iPhone, os netbooks, os dispositivos para jogos online móveis e a alta demanda por usos como assisistir tv ou videos do YouTube, subir videos, fazer transmissões ao vivo;
  • Terceiro, "El periodismo online y móvil serán de masas y el impresso alta costura". Trata-se de uma entrevista de Juan Señor, da Innovation Media Consulting, que acredita que até 2020 o jornalismo principal será o online e móvel e que a mídia impressa terá outro tipo de posição, ou seja, especializada, de "alta costura". Para ele, nos processos de integração das redações a atenção principal deva ser no online e não nos meios tradicionais como jornais, como vem ocorrendo atualmente nas reestruturações das empresas de comunicação;
  • E por último, três textos interligados na discussão e que tratam do iPad da Apple. Um discutindo o papel do iPad como salvador dos jornais; outro sobre três razões para as quais o iPad matará o Kindle da Amazon e três razões para as quais o iPad não matará o Kindle da Amazon.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

YouTube ao vivo: demorou, mas está acontecendo


Um dos aspectos mais importantes do crescimento da Internet no século XXI e do surgimento de aplicações e plataformas cada vez mais sofisticadas foi o desenvolvimento da banda larga. As redes de alta velocidade vêm propiciando experiências diferenciadas no uso de diversos recursos multimídia ou da chamada Web 2.0. O YouTube é um dos beneficiados pela emergência da banda larga, mesmo ainda não sendo uniforme em todos os países ou no interior dos países como no caso do Brasil. Além da questão da infra-estrutura está o custo para manter uma verdadeira banda larga doméstica.
Mas como o maior repositório de vídeos da Internet, o YouTube avança por uma área que poderá ser um domínio natural da mesma, além de um novo modelo de negócios: o aluguel de filmes via streaming ou a transmissão ao vivo de shows ou de esporte.
No ano passado a transmissão ao vivo do show de U2 foi visto por mais de 10 milhões de pessoas. É um número significativo. É provável que em breve o YouTube também ofereça transmissões ao vivo por celular a exemplo do Qik e Kyte. O Google ocupa cada vez mais espaço com suas plataformas integradas.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

174 milhões de celulares no Brasil e a emergência de novas práticas


A ANATEL divulgou essa semana o número de celulares habilitados no Brasil. Agora são 174 milhões, quase a mesma quantidade de habitantes do país (190 milhões), o que significa uma proximidade ou paridade, ou seja, um celular por habitante, sendo que em alguns Estados esse dado já foi superado como Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Dos 174 milhões de aparelhos, 82% são pré-pagos. No ano passado foram adicionados mais 23 milhões (veja evolução na tabela acima entre 2000 e 2009).
A comunicação móvel é um fenômeno em expansão com as aberturas para o surgimento de diversas práticas e experiências. Essas práticas vêm sendo cada vez mais sendo estudadas pela sociologia, comunicação, antropologia, psicologia, educação e outras áreas ou campos do conhecimento por se tratar de uma realidade que vem transformando hábitos e inserindo novas formas de se comunicar, acessar informação, produzir conteúdos ou outras nuances que surgem e se particularizam em determinadas regiões. A evolução das conexões banda larga móvel e o aperfeiçoamento dos aparelhos celulares trazem novas implicações vinculadas à questão da mobilidade, ou da cultura da mobilidade.


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Lista de pesquisadores da comunicação no Twitter

O professor e pesquisador Rogério Christofoletti criou e está atualizando Lista de Pesquisadores da Comunicação no Twitter. Uma importante iniciativa de reunir num mesmo lugar os pesquisadores do Brasil para acompanhamento das postagens e interação considerando que o microblog se tornou uma fundamental ferramenta para a área acadêmica, comunicacional e outras finalidades. Portanto, sugiro uma visita à lista e sugestões de novos nomes que possam ampliá-la. Até essa postagem a lista já estava na versão 3 de atualização com mais de 170 pesquisadores.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Marc Augé: sobre Lévy-Strauss e os não-lugares

Pós de edição em jornalismo na Unisc

"Já estão abertas as inscrições para a especialização em Edição em Jornalismo na Unisc, em Santa Cruz do Sul. As aulas começam em 9 de abril.

A coordenação do curso é do Demétrio de Azeredo Soster, e tem entre os docentes nomes como os de Antônio Fausto Neto, Carlos Eduardo Franciscato, Marcelo Träsel, Marcia Franz Amaral, Tattiana Teixeira, Marcos Santuário.
Informações no site (http://www.unisc.br/pg/2010/cursos/edicao_jornalismo.html) ou no Twitter (http://twitter.com/posedicao)"

via Monitorando